Sunday, November 30, 2008

Um apontamento

"Rough seas make better sailors"
Robin Sharma

Thursday, November 27, 2008

Thursday, November 13, 2008

Rita Redshoes



Para ti MJ, (e para todos os nossos leitores, ouvintes, espectadores e, vá, etc....) a sweet song...:)
Miss ya too, missy!Ando com trabalho até à goela, mas, vá lá!, vejo o sunrise (como a Rita diz);)...
Haja saúdinha que é o que é preciso. já dizia a minha tia avó que não conheci.
Besito grande

Sofia

Monday, October 27, 2008

Miúda de 15

Vi-te com um olhar luminosamente transparente, acutilantemente lúcido em busca do Mundo. Em curiosidade constante.
E não te esqueci.
Esses olhos acordados de miúda de 15 anos não, não passam para lá da memória.
Eu, nesse momento, quis –quis mesmo- ter sido assim, exactamente aí onde estás. Com 15.
O que te saiu dos olhos fez-me sentir que o que trazes dentro vai longe, porque é um olhar de vaivém: receptivo, revelador, limpido.
O teu olhar curisos veio ter comigo e voltou a si, sem nunca ter saído do mesmo sítio.
Vi-te, sem aqueles olhos opacos que todos trazem na rua, virados para dentro, para os seus botões, …zips, colchetes (conforme o grau de intimidade dos seus pensamentos consigo mesmos).
Enfim, com os olhos voltados para as suas abotoaduras.
Que os nossos se desembaciem e te sigam em exemplo, miúda.
Um dia hás-de me mostrar o que vês.
Sofia

Friday, October 17, 2008

bs

Bem, quando nos tramam o raciocínio, dizem-nos "ah então estás aí!...ora toma lá esta e vê lá se te safas..."
Aí até que existimos mais não seja pela necessidade de sobreviver.
...até ao momento que não nos apetece existir apenas neste limite, fio da navalha.
Li algures (in estadocivil.blogspot.com) que a base da tragicomédia é a esterilidade. Ou seja, o momento da nossa morte ser tão finito que nem se deixa prole como legado à humanidade, nem dna, nem nada...é cómico.
Até compreendo que haja receio pela ideia de finitude, tanto quanto a nossa capacidade de nos envolvermos na teia do quotidiano tal como formigas obreiras...se trabalharmos muito, esquecemos o nós e adiamos a passagem do tempo.
Pela lógica, o fim caracteriza-se por esse cunho tão definitivo. É lógico.
A eterna questão do fim, é precisamente o nada depois disso que por vezes faz mais barulho que um baterista tresloucado.
Que seja como o fim de uma música e as notas ressoem invisíveis nas paredes. E as pintem.

Wednesday, September 10, 2008

Perspectivas

Setembro. Vem antes de Outubro.

Monday, August 11, 2008

A minha tia

A casa. Grande, pronta a acolher quem entrasse. Em cima, tinha a cozinha com o forno a lenha. Da janela, vê-se o quintal, as galinhas e os coelhos ao fundo, as hortaliças, as alfaces e outras leguminosas, plantadas e cultivadas por ela. Flores. Umas da Madeira que não pegavam bem na terra nem no nosso clima. Não as trouxe mas ficaram com ela.
Ao lado do quintal, uma bouça, terreno baldio onde nós as crianças brincávamos.
Em baixo, o escritório do tio. O saláo onde está o bilhar para os homens, a mesa para se jogar à sueca, para as mulheres. Para as crianças, cem prendas encontravam-se ao pé da lareira naquele Natal.
A mesa de jantar, redonda, com muitas cadeiras. As sobrinhas mais adultas ajudavam a preparar a festa.
Os pratos para alimentar quem viesse. E vinha sempre muita gente á casa da tia Tina e do tio Zé. E havia sempre mais um lugar.

As duas palavras que se reúnem para a lembrança dela; a força e o feminino. Uma mulher forte, determinada mas sempre doce e atenta. Ouvia-me. Ofereceu-me o meu primeiro perfume. E a sua voz e o seu estar. E a referência. E o campo. A terra. O brio no que fazia, nos seus, na sua vida.

Procurava um poema mas ela fala por si.
Falou sempre.
Obrigada.

Thursday, July 31, 2008

...hoje é dia de uma partida sem glória, de batalhas ganhas, vários dias cansativos e da saída da alma para os bastidores. Nuvens pairam, solenes testemunhas dos desmandos deste mundo.
Outros projectos arriscam-se a nascer...por ora, vivenciar o fim.
A UCR acabou.

Tuesday, July 29, 2008

Emily Dickinson

To offer brave assistance
To Lives that stand alone—
When One has failed to stop them—
Is Human—but Divine

To lend an Ample Sinew
Unto a Nameless Man—
Whose Homely Benediction
No other—stopped to earn—

Sunday, July 20, 2008

Saturday, July 19, 2008

jogos olímpicos na China

No canal 2, surge um programa que retrata a China actual.
Começou por falar de alguns pontos que já se sabia, a pressão das expectativas dos pais nos seus filhos únicos, a competiçao dados os números da sua população pelos lugares que possam garantir alguma estabilidade de vida.

Acompanha-se uma menina de 12 anos com um programa intensivo para ginastas cujo sonho é participar na selecção olímpica pela China.
Foi escolhida aos 2 anos, um dia, na creche, sem se aperceber bem para o que era. apenas pensou que tinha de saltar o mais alto possível. Diz que ficará feliz por ganhar uma medalha, concerteza, mas o pai dela é que ficará mais feliz.

O seguinte retrato é de uma jovem ambiciosa em SHangai que pretende ter sucesso no trabalho. Vai a uma ervanária de medicina tradicional chinesa e a uma clínica de cirurgia estética porque a comeptição profissional nesta grande cidade vai pelo caminha duma economia de beleza/estética. Quem tiver uma beleza mais simétrica, olhos mais ocidentais, for mais bonita, adquire o sucesso e o emprego.
A mãe procura que lhe respondam que vai ficar tudo bem, ao pé da filha que se encontra no recobro da cirurgia de reconstituição ocular.

O terceiro retrato é de uma mulher polícia numa cidade periférica às grandes metrópoles.
A mãe diz que tem muito orgulho que a filha tenha chegado onde chegou. Mas pensa que pessoas simples como eles deviam casar e constituir família. A mãe chora ao pensar que a filha está sózinha. Esta diz apenas querer encontrar alguém que perceba o seu empenho e o porquê do seu trabalho ser tão importante.

Vi o documentário até ao fim. Fiquei feliz por perceber que as diferenças entre nós são menos do que esperava. Todos queremos que os nossos pais gostem de nós, todos queremos ter sucesso e todos nos confrontamos com os vazios, as decisões na nossa vida e os nossos sonhos. Lá, como em muitos outros pontos geográficos, a intesidade é que varia. Infelizmente, não é só na China.

Friday, July 18, 2008

Moisés ensinou-nos a separar as águas.

já ia coloando este pedaço num post do outro blogue. tenho de ter cuidado...há que separar águas.

Hoje estava zangada comigo mesma. Tinha andado escondida atrás de mim à espera que não me vissem e estava triste. Era daqueles dias em que se eu tivesse um “boyfriend” iríamos ter uma discussão ridícula. E depois as pazes. Mas lembrei-me que essas coisas requerem muito trabalho: empatia com as suas coisas, que a gente se interesse pela vida deles e que se calhar sejamos simpáticas fadas do lar, fazendo o jantar ou indo às compras para esse mesmo efeito. Nada contra. Eu é que não tenho um.
e Fui ver o meu James McAvoy, num filme chamado Wanted.

Sexta é sempre um dia calmo.

A frase no seu modo declarativo pressupõe um certo prenúncio de um qualquer obstáculo. Não basta, actualmente, chegar e firmar algo que seja assim tão...afirmativo. Reside ali um Mas.
Estou com algumas dificuldades em estar. De repente, vem uma onda. Eu sei que ela está para vir brevemente. Vou sofrer o efeito da onda e ela trará o movimento de me levar com ela, de me arrastar.
A espera mortifica lentamente o meu ser.
O afecto da angústia é das mais simples de notar e de trazer para a relação com o Outro. Participa dessa simplicidade, uma característica notável: a impossibilidade da sua negação.

Tuesday, July 15, 2008

coisas sem préstimo

...começo o dia a ler um e-mail duma colega "descubra quem nasceu no seu dia de aniversário".

alguns MB mais tarde, não me espanta que a figura mais conhecida a nascer no meu dia - para além de Clara Bow, actriz de Wings - seja o Benito Mussolinni.
aparentemente, tenho mais gente famosa a ter morrido no meu dia. Sei que anda por aqui uma piada subtil e fatal como o destino, mas não sei qual.

Monday, July 14, 2008

robótica e afins: das sociedades humanas às sociedades artificiais

...hoje a minha leitura prendia-se com a desvalorização da Química na Literatura e Cinema em comparação com as suas colegas, Física e Biologia. E como neste mundo cibernético uma página vai dar a outra, encontrava-me já a ler Economia, Instituições e Sociedades Artificiais: Um guia do utilizador de metáforas económicas, um resumo de uma conferência pelo José Castro Caldas que começava por desenvolver a ideia de que robots inteligentes e autónomos deparar-se-ão com as mesmas dificuldades que nós humanos temos ao viver em sociedade. Mas fiquei apenas pelo primeiro parágrafo...e fiquei, fiquei, fiquei, até que decidi scroll down e eis senão quando surge o que, de facto, procurava. Umas fotos do conferencista e as seguintes legendas:
José Castro Caldas apresenta o mecanismo básico da “tragédia dos comuns”
José Castro Caldas apresentou três visões sobre a “tragédia dos comuns”
A coerção, um dos princípios de ordem analisados (Hobbes, Leviathan)

Que bom haver alguém que nos explique a tragédia dos comuns. E viva a identificação!

p.s. "tragédia dos comuns" é uma metáfora muito vezes evocada para ilustrar o conflito indivíduo-colectivo e a precariedade da ordem. Advém do conceito da Tragédia dos Bens Comuns que é uma definição dada por Garret Hardin ao fenómeno extremo que acontece com recursos comuns, com o uso desordenado e competitivo. É um caso em que se aplica a Teoria dos Jogos, que ocorre pela falta de incentivos necessários aos individuos para um uso socialmente equilibrado dos recursos.

Um exemplo comum desse caso é a questão da pesca predatória, como a disponibilidade de peixes é um recurso comum, cada pescador procura pescar a maior quantidade de peixes possível.

Friday, July 11, 2008

Voltei, Voltei, Voltei de lá...

E foi a 10 de Maio que isto começou...espero reaver a C. um beijinho para ela. Entretanto, reli um antigo post meu...cheio de erros, mas...tem algo de especial para mim.

Boas Férias

http://csmj.blogspot.com/2007/09/nisto-que-d-no-ter-frias.html

Thursday, July 3, 2008

hermes

Os nossos sonhos são hermes de mármore
que pomos nos nossos templos
e iluminamos com as nossas grinaldas
e aquecemos com os nossos desejos.

Rainer Marie Rilke

Tuesday, May 13, 2008

Fernando Pinto do Amaral

Segredo

Esta noite morri muitas vezes, à espera
de um sonho que viesse de repente
e às escuras dançasse com a minha alma
enquanto fosses tu a conduzir
o seu ritmo assombrado nas trevas do corpo,
toda a espiral das horas que se erguessem
no poço dos sentidos. Quem és tu,
promessa imaginária que me ensina
a decifrar as intenções do vento,
a música da chuva nas janelas
sob o frio de fevereiro? O amor
ofereceu-me o teu rosto absoluto,
projectou os teus olhos no meu céu
e segreda-me agora uma palavra:
o teu nome - essa última fala da última
estrela quase a morrer
pouco a pouco embebida no meu próprio sangue
e o meu sangue à procura do teu coração.



Fernando Pinto do Amaral
de Às Cegas

Friday, May 9, 2008

humm, para contrariar a crise do arroz...

maria joão diz:
nem sei que te diga...
maria joão diz:
a imagem que eu tenho da vida é um pacote de pringles
maria joão diz:
as primeira são cheias de sabor e deliciosas e parece que correspondem a tudo o que desejas...
maria joão diz:
depois continuas a comer e até sabe bem, mas estás a comer e é automático...
maria joão diz:
a dada altura já não te sabe a nada e páras de as querer comer porque estás enjoada...e
isabel diz:
boa metafora!
maria joão diz:
tens de pôr o pacote de lado.
maria joão diz:
mas na próxima vez que olhares para ela vais lembrar-te apenas do primeiro sabor e cais na esparrela...
maria joão diz:
até que o pacote acaba...bem, aqui é mesmo a morte...mas ao longo dos nosso ciclo vital, hão-de haver vários pacotes de pringles e uns hão-de ser
maria joão diz:
spicy, outros onion e outros Teryyiiaaki...
isabel diz:
lol
maria joão diz:
bem, agora apetece-me batatas fritas!
maria joão diz:
:)

dedicado à Isolda

Thursday, May 8, 2008

coisas simples 3

Allstars rule the world!!!

coisas simples 2

Se Pedro Couceiro algum dia fizer as sobrancelhas - ou pelo menos, um cruzamento na sua via rápida de pilosidade acima dos seus olhos - deixamos de reconhecer Pedro Couceiro, piloto de competição.

coisas simples 1

Ontem, com o telejornal da 2 na televisão, resolvi tirar o som enquanto Tiago Caiado Guerreiro - Fiscalista - expunha o seu comentário sobre as tendências do assunto actual a necessitar da sua exposição. Percebi o essencial e deixei-me regalar...

Monday, April 21, 2008

ponto e vírgula, vamos no carro do armando, um pouco a pé, um pouco andando...

digam-me...o que se faz à energia dos primeiros amores?
haverá alguma fonte donde se recolha mais néctar desse? ou a partir de agora, o que é real será apenas o meu cigarro no canto da boca e o meu casaco preto?
rais'partam o pós-modernismo, não há quem o ature...

Monday, April 14, 2008

a realidade é mais divertida do que parece...

- Mas não sabe que os intelectuais são seres muito perigosos?
- sim, já namorei com alguns para saber disso, quite clearly. O que lhe rói a alma é saber se eu conheci alguém mais perigoso ...


- quase morrer nas minhas mãos...
- morrer, nunca. Mas sair ferido grave...isso é outro tópico.

- quando usas a ironia, é sarcasmo, é destruição. prefiro o Humor porque nele há Amor.
- aí, precisamente reside a questão porque não há amor. Por isso, resta-nos o sorriso.

- não há lugar de sofrimento algum que eu já não conheça. inclusive já partilhei o corpo de uma mulher. e isso fazia parte da perfeição com que eu a amava, essa abnegação, esse desligar de mim para poder amá-la perfeitamente.
- dava-lhe cá um jeito na altura desligar-se de si, imagino...isso era preferível a estar na sua pele? isso constituía o maior sofrimento...gostar de si próprio?

- o que queres dizer com excessivamente físico?
- o que queres dizer com "paquidérmica"?

- tens de ser forte e terna, é preciso ser-se verdadeiramente grande para tal.
- do estilo, um elefante?

(to be continued)

Tuesday, April 1, 2008

Março, nem o vi...

é tão bom uma amizade assim
ai, faz tão bem saber com quem contar
eu quero ir ver quem me quer assim
é bom para mim e é bom pra quem tão bem me quer

Saturday, January 26, 2008

Espaços

Forasteiros entram quintal dentro, sorrateiramente, e roubam: levam com eles maçãs, frutas frescas, cores viçosas, cheiros terapêuticos, sabores naturalmente divinais...tudo aquilo que puderem e lhes chamar agradavelmente os sentidos.
...Roubar? Roubam sempre de mansinho, sem quererem ser vistos...olhando enquanto isso para as janelas daquela casa, que está sempre a ameaçar (em silêncio, com a imponência de quem não erra -nem sai do mesmo sítio) apanhá-los em flagrante..a danada.
Continuam a larapiar com um sorriso na mente, pensando no jardim do Éden que, afinal, até encontraram para se deleitar. Fazem o que querem -no quintal, apenas; não entram em casa, porque não lhes interessa o dono- até... roubarem a paciência desse mesmo dono, que espreita pela janela e os expulsa.
E vão-se embora, depois de roubar, para fazer a digestão em outros sítios saboreando o prazer sozinhos. Sorrindo mentalmente ainda e apenas com um leve vestígio de vergonha que não sabem se o é ou se foi a pêra lhes caiu mal.
Embora. Sózinhos.
Por que é assim que se vive, roubando (não dando) para prazer próprio: sózinho. Até encontrar a casa de outro alguém onde poisar e impor-se por uns segundos. Por si, para si.
.
Sofia Morna

Friday, January 25, 2008

Vive o Instante que Passa

"Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos. E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti. Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica. E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim."

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'

Lullaby

Tuesday, January 22, 2008

Os olhos da Mj, quando contente.

E os olhos vibram com uma luz não pouco comum nos comuns de nós. Azulam, clareiam...espargem para fora e deixam escapar (por ser demais para conter) animação e vontade, inteligência & inspiração, profundidade & motivação, preocupação & ternura. Sim, tudo isto coroado...por ideias/conceitos à altura de poeta ou cineasta não ciente de que é capaz (mas sendo-o, contudo).
Dos olhos...os predicados escapam para onde? Para os olhos (mais apagados) de quem (mm analfabeto) os lê.
Quero ver-te muitas vezes assim.
E poder ajudar a que isso aconteça.
Que os teus olhos te mostrem.

Sofia.

Monday, January 21, 2008

riot

Oh fraud that cannot cheat the Bee—
Almost thy plausibility
Induces my belief.


Era prestidigitador, tinha visto muitos filmes e um excelente contador de histórias. Agradava-me o tom afectado, a voz nasalada e tinha uma piada não tão fácil. Em mim, não sei o que vira. Provavelmente o que lá não estava. Compôs a figura com a lembrança de outra pessoa e lá estávamos os dois a experimentar. O amargo da experiência foi o desengano dele, o “eu enganei-me, não esqueci a outra”. Cruzes, como pode alguém apaixonar-se por um possível apagador de memórias? Caramba, ainda se fosse para construir umas novas memórias específicas em que o meu Eu lá coubesse...mas nãããããããão, o espaço que ele me dera, media o exíguo espaço que a outra deixara de recuperação para a vida.
Lembro-me que depois de soltar as amarras, passeámos pela baixa de Coimbra, sem nada dizer.
(nem um diamante como farol para um grupo de arqueólogos vir resgatar o coração ao entulho do tempo)


These are the days when skies resume
The old—old sophistries of June—
A blue and gold mistake.

root

He called this directedness intentionality and argued that consciousness contains ideal, unchanging structures called meanings, which determine what object the mind is directed towards at any given time.

No momento gelado, criou-se o R61; ele estava ali para mim como eu para ele. Era Amor, Morte, Vida. Era também uma porcaria de um estampado made in Taiwan numa t’shirt foleira vinda do Brasil por uma tia minha, de Apúlia. Ou nos chamamos Husserl, estudamos ciênca, filosofia e matemática ou é-se uma provinciana do Litoral minhoto.
Ah, raízes....raízes quadradras e raízes desenquadradas.

Thursday, January 3, 2008