Monday, July 14, 2008

robótica e afins: das sociedades humanas às sociedades artificiais

...hoje a minha leitura prendia-se com a desvalorização da Química na Literatura e Cinema em comparação com as suas colegas, Física e Biologia. E como neste mundo cibernético uma página vai dar a outra, encontrava-me já a ler Economia, Instituições e Sociedades Artificiais: Um guia do utilizador de metáforas económicas, um resumo de uma conferência pelo José Castro Caldas que começava por desenvolver a ideia de que robots inteligentes e autónomos deparar-se-ão com as mesmas dificuldades que nós humanos temos ao viver em sociedade. Mas fiquei apenas pelo primeiro parágrafo...e fiquei, fiquei, fiquei, até que decidi scroll down e eis senão quando surge o que, de facto, procurava. Umas fotos do conferencista e as seguintes legendas:
José Castro Caldas apresenta o mecanismo básico da “tragédia dos comuns”
José Castro Caldas apresentou três visões sobre a “tragédia dos comuns”
A coerção, um dos princípios de ordem analisados (Hobbes, Leviathan)

Que bom haver alguém que nos explique a tragédia dos comuns. E viva a identificação!

p.s. "tragédia dos comuns" é uma metáfora muito vezes evocada para ilustrar o conflito indivíduo-colectivo e a precariedade da ordem. Advém do conceito da Tragédia dos Bens Comuns que é uma definição dada por Garret Hardin ao fenómeno extremo que acontece com recursos comuns, com o uso desordenado e competitivo. É um caso em que se aplica a Teoria dos Jogos, que ocorre pela falta de incentivos necessários aos individuos para um uso socialmente equilibrado dos recursos.

Um exemplo comum desse caso é a questão da pesca predatória, como a disponibilidade de peixes é um recurso comum, cada pescador procura pescar a maior quantidade de peixes possível.

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