Tuesday, August 28, 2007

4 U Mj...:)

Já tinhamos falado deste vídeo, do summertime (and the loving is easy...), dos abs do Peter Andre, da poética disto tudo (Poética? Vá: da...arte?...estética disto tudo? Isso)

Sure indeed. the summer is ending, mas isto faz lembrar a teenagehood de quase toda a gente.

Portanto, here it is.

há dias assim com letra minúscula

Tinha já telefonado a um amigo a contar da sugestão de irmos jantar a um restaurante que o EPC tinha recomendado ao pé da Figueira da Foz. E por ligação a este último fui dar a uma elegia que falava do título provisório que teria a sua nova crónica "Sete Rosas Mais Tarde". E bum...imediatamente deu-se um salto quântico até aos calabouços da biblioteca da Faculdade de Letras do Porto, em 1999, quando procurava poesia Bilingue português - alemão para melhorar o meu vocabulário na língua de Schiller. Celan foi assim encontrado por acaso.
Espero que o jantar seja bom e que a luz seja clara onde o espírito curioso de EPC se encontre.
"Mehr Licht!"

E de Paul Celan...

Conta as amêndoas,
Conta o que era amargo e te mantinha desperto,
Conta-me entre elas

no original:

Zähle die Mandeln,
zähle, was bitter war und dich wachhielt,
zähl mich dazu

I will survive...:)

Thursday, August 23, 2007

I'll be back!

"Comigo a anatomia enlouqueceu: Sou todo coração."
Maiakovski

Monday, August 6, 2007

O Eterno Outono

Nos muitos mundos possíveis que constituem aqueles que imaginamos e os que nem nos passa pela cabeça, há um grilhão muito finito: a do pensamento. Se bem que achemos que tudo pode ser concebido, basta observarmos uma conversa entre guionistas para concluirmos que ou eles são doidos ou nós nunca nos lembraríamos daquelas hipóteses.
Penso naquelas possibilidades de acção que deixo à soleira da porta; noutras que tomei já tão difíceis e das quais ninguém saberá.
Amanhã, levanto-me da cama, visto-me e saio porta fora. Ando e continuo a andar muito para além das saudades do conforto de regressar. E ainda depois disso, continuar andar. Até que um dia as minhas pegadas perfazem um rasto muito longe do ponto de partida...não me lembro das migalhas que deixei e nem elas me reconhecem já.
A questão essencial passa por perceber que mesmo que não tenhamos saído porta fora, um dia damos conta que nos encontramos muito longe de nós. Essa lonjura notar-se-á mais quando vivermos dias de maior angústia. Muito pouco nos trava o caminho de voltarmos atrás, contarmos os passos e apanharmos as migalhas...sim, regressar ao ponto em que o erro ainda não se tinha dado, a decisão ainda por tomar, o crime por cometer. Contudo, apercebemo-nos de algo extraordinariamente simples: a pessoa que cometeu o crime e a pessoa que não cometeu o crime são a mesma. E então aí, até onde é que teríamos de voltar para nos renovarmos?
Como compreendo bem as pessoas que preferem dar um salto em frente sobre o precipício; parece muito improvável que a seguir a esse precipício surja outro.

Well, another thing...

Um dos conceitos que me tem tirado a sesta está relacionado com a teoria dos conjuntos, mais especificamente, aquela parte que nos diz que também faz parte do conjunto, o subconjunto vazio das suas partes. Exemplificando, o conjunto A é composto de todos os números inteiros de 1 a 2. E não só...há o subconjunto do 1, o subconjunto do 2 e o subconjunto do nada que fica se tirarmos o 1 e o 2. Ela disse-me que foi uma inovação magistral na matemática quando descobriram isto. Imaginem o vosso corpo em subconjuntos, depois a remoção de cada uma das suas partes, restando o subconjunto do nada desse vosso corpo.
Pressinto que a Válvula Tricúspide será o subconjunto que levantará mais questões.