Saturday, June 2, 2007


Estou a deixar-te ir…
Sentes-te ir com o vento, sem ninguém que te lance a mão?
Pois, sou eu quem não ta lança.
Daqui a pouco, quase…daqui a pouco, nem pensarei na comichão que tenho na mão para te agarrar.
Não te agarro.
Porque agarrada tentaram que fosse e não gostei.
Portanto, anda à vontade. Já vi, senti, o que se passa…mas a comichão persiste.
E a frustração de não a teres por mim, continua.
Não gostes de mim, não, mas…
Vai não gostar longe.

Cátia

1 comment:

mj said...

infelizmente, surge a ideia de que o sueito a quem se dirige o imperativo final, até ao fim do mundo poderia ir que não era longe suficiente. acontece com quem nos tocou perto demais.