Outrora, a senhora morte era um ser respeitadíssimo. Falava-se dela quando se deslocava a visitar os nossos conhecidos, visita essa letal, na maioria das vezes. Os discursos eram prova do seu pedestal.
Nos nossos dias, a morte é algo visivelmente distante, banalizado pela guerra, pelo espectáculo das imagens e pelo nosso canibalismo voyeur em saciar o seu instinto.
Mas como amanhecerá o dia em que cessaremos de existir? Estaremos já no local aguardando por ela? Ou, por outro lado, será um dia normal como o de hoje?
A questão suprema sentar-se-á à nossa mesa-de-cabeceira e olhar-nos-á arrepiante: a tua existência cumpriu-se inteira e pura.
Sinceramente falando apenas, ás vezes, nos intervalos.
Nos nossos dias, a morte é algo visivelmente distante, banalizado pela guerra, pelo espectáculo das imagens e pelo nosso canibalismo voyeur em saciar o seu instinto.
Mas como amanhecerá o dia em que cessaremos de existir? Estaremos já no local aguardando por ela? Ou, por outro lado, será um dia normal como o de hoje?
A questão suprema sentar-se-á à nossa mesa-de-cabeceira e olhar-nos-á arrepiante: a tua existência cumpriu-se inteira e pura.
Sinceramente falando apenas, ás vezes, nos intervalos.
MJ
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