Tuesday, September 4, 2007
É nisto que dá não ter férias...
A cabeça já estava a mergulhar no mar, naquelas ondas, já sentia o choque daquele calor na sua pele com a temperatura da água e já sentia o ímpeto frio da barriga antes do incontornável...o primeiro mergulho para que o corpo ganhe a temperatura da água. Viria uma onda e deitar-me-ia nela de barriga para cima – não durmo assim mas na cama salgada é a minha posição favorita – e o mergulho sob aquela onda a armar-se em Tsunami e ao subir entraria água e areia e sal pelo nariz ou pela boca, e continuar em frente e oops...uma poça e nadar um pouco mais para o lado e voltar. Ao boiar, rodar o corpo como as bailarinas dos musicais dos anos 60’s em fato de banho amarelo com toucas de brilhantes e os homens de smoking e rodar outra vez e nadar mais um pouco e pés no chão. Umas algas, aliás sargaço que desinspira confiança mas que se inspira iodo...desvio-me. Aperceber-me dos outros...uns mais á frente e para ali não vou por receio do sítio onde não tenho pé e ela ainda na toalha. Chamo-a com os braços e diz-me adeus e decido que vou até lá e explico-lhe: está toda a gente na água e hoje está quente, mesmo quente. Anui e acompanha-nos e estamos 4 em roda a boiar, a boiar de barriga para baixo, play dead bill, acrobacias que não saem bem, alguém que mergulha e é prancha..uuuuui! e passado uma hora, voltar à areia, à toalha, enxaguar-nos e descansar deitados com o peso do corpo que não confronta a gravidade e a sensação de quentinho e de protecção e de que tudo está bem. E viramo-nos já a pensar que estamos secos e vou tentar a água mais um pouco antes que o sol se vá. Sim, é isso mesmo e volto num instante pois o mar já subiu e nunca nos banhamos duas vezes na mesma água. E ir buscar um gelado...calippo de limão para mim. Brincar, sorrir, os brilhos, a areia, os livros cheios de areia das nortadas.
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